Amigo leitor, hoje abordar um tema delicado e que causas muitos prejuízos a nossa vida.
Será que somos todos egoístas que só pensamos em nós mesmo e nunca crescemos?
Não vou tratar este tema a fundo, mesmo por que não me considero nada nesta área, apenas um curioso e pesquisador, que vai ligando FATOS a elementos concretos – ou não.
Primeiro, quero deixar claro que, trata-se da minha opinião sobre este assunto, posso estar errado, posso estar correto, portanto, utilizem os comentários para críticas ou elogios.
Seguindo. . .
Ego, Individualismo e infantilidade, ao meu ver, são coisas distintas, separadas por uma linha tênue, pois são facilmente confundidas pela maioria das pessoas.
Ego:
Ego ou “Eu” é o centro da consciência, é a soma total dos pensamentos, ideias, sentimentos, lembranças e percepções sensoriais.
É a parte mais superficial do indivíduo, a qual, modificada e tornada consciente, tem por funções a comprovação da realidade e a aceitação, mediante seleção e controle, de parte dos desejos e exigências procedentes dos impulsos que emanam do indivíduo.
Obedece ao princípio da realidade, ou seja, à necessidade de encontrar objetos que possam satisfazer ao id sem transgredir as exigências do superego.
Individualismo:
É um conceito político, moral e social que exprime a afirmação e liberdade do indivíduo frente a um grupo, especialmente à sociedade e ao Estado.
Usualmente toma-se por base a liberdade no que concerne a propriedade privada e a limitação do poder do Estado.
O individualismo em si opõe-se a toda forma de autoridade, ou controle sobre os indivíduos; e coloca-se como antítese do coletivismo.
Conceituar o individualismo depende muito da noção de indivíduo, que varia ao longo da história humana, e de sociedade para sociedade.
Infantilidade:
Aquele que pratica atos ou ações de crianças. Pessoa Ingênua.
Resumindo: aquele cara mala, que faz greve de fome, de bebida, de sexo, para conseguir alguma coisa, ou então, pratica atos ou realiza ações impensadas e/ou indevidas, no intuito de conseguir o quê almeja.
Com estes três conceitos em mente, podemos agora começar a traçar um diferença entre eles, correto?
Sinceramente, entendo que falta um elemento, a Pessoa.
Precisamos pensar em uma pessoa ou em nós mesmos, para saber quando estamos praticando um desses três atos. Simples?
Não, nada simples, pois, se pensarmos em nós, não nos enquadraremos em nenhuma dessas três, afinal, nosso EGO falará mais alto. 🙂
Nós, Homens, realmente somos bichos estranhos, seres pensantes, mas que pensam em ‘si’ mesmo.
Porém, se pensarmos em outra pessoa, não vamos enxergar o EGO dela, recaindo somente às alternativas Individualismo e Infantilidade, mais uma vez, seu próprio EGO tratará de diminuir o próximo.
Para dar certo a descoberta de qual atitude a pessoa está tomando, primeiramente, você deve estar com seu EGO, ID e SUPER-EGO bem afinados e em dia.
Diferenciando, primeiramente, os seus atos, para depois, PENSAR nos atos que os outros praticam, sob o risco de ocorrer AQUI o pré-julgamento.
Julgar ao outro é julgar a si mesmo, atribuindo uma qualidade NEGATIVA devido à uma deficiência TUA.
E isso é facilmente explicável, pois o homem, sociável por natureza – parafraseando Hobbes -, porém, capitalista por instinto.
Ele usurpa o outro, aprende com aquele e depois, quando não lhe serve mais para transmitir-lhe conhecimento, habilidade ou experiência, simplesmente, vira as costas, ludibriado por suas novas habilidades, sua autonomia e a falsa sensação de “SABER“.
Nós, Homens, realmente somos bichos estranhos, seres pensantes, mas que pensam em ‘si’ mesmo.
- Leia também: Os Principais Tipos de Religiões e seus propósitos
Seres Racionais, por exercer poder de influência sobre os menos favorecidos, mas irracionais quando o assunto é Respeito ao próximo, Ética e Moral.
Esquecemos que o próximo tem vida, sentimentos, virtudes, vícios, afinal, nossa evolução humana e espiritual, se dá quando sabemos que somos SUPERIORES ao próximo.
Agimos por impulso, falamos por impulso, mas que raio de racionalidade é essa que nós temos?
Racionalidade mais burra a nossa não é mesmo?
Quando as coisas estão boas, damos jeito para criar uma dificuldade, um obstáculo. Quando estão ruins, damos um jeito de agravá-la.
Quando estamos felizes, pensamos em algo que nos causa tristeza. Quando estamos triste, pensamos em mais desgraça ainda.
Quem entende esses seres pensantes que chamamos de sociedade?
Eu desisti de tentar entender, simplesmente tento compreender os motivos de cada qual.
É simples, não tenho que complicar nada, nem procurar milhões de explicações.
Cada um é senhor da sua vida, dono de seu livre-arbítrio.
Só não podemos esquecer que, mais adiante, teremos os reflexos do que estamos fazendo hoje.
Nunca é tarde para reparar um erro, nunca é tarde para perdoar, nunca é tarde para compreender o próximo.